quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Depressão e Suicídio entre Juízes - Juízes do Trabalho são os mais afetados




Marise Jalowitzki

A pressão advinda da responsabilidade que o próprio cargo de juiz acarreta, torna esta classe bastante exposta ao adoecimento, tanto ocupacional quanto emocional, onde a depressão, as idéias suicidas e os próprios atos de suicidalidade são os aspectos mais preocupantes, pois incapacitadores e, por vezes, inexoravelmente trágicos. O site jus.brasil.com.br aborda os fatores que contribuem para a incapacitação (9.8.11), embora o quadro continua, e em nível crescente.

Em uma rápida busca na web (5min), somente neste ano de 2019, dois suicídios e uma tentativa com resgate bem sucedido, foram amplamente noticiados.

Com o tabu que, infelizmente, ainda permeia o tema suicídio [e até mesmo a depressão), sabemos quanto maior é este índice. O Brasil, particularmente, omite muito, fala pouco e, na maioria das vezes, repete mensagens de prevenção que pouco somam, tanto para quem se dispõe a ajudar, como a quem está procurando por ajuda.

A maior indicação continua sendo o CVV – Centro de Valorização da Vida, importante iniciativa, sim, mas que é uma ligação de socorro, anônima, sem nenhum vínculo. E, como declaram os voluntários que estão ‘do outro lado da linha’: Quando a ligação acaba, nunca sabemos se o contato fez efeito positivo, nunca sabemos o que aconteceu depois.


Juízes do Trabalho são mais acometidos

Uma pesquisa promovida pela Associação Nacional dos Juízes do Trabalho – Anamatra, sob coordenação da Professora Ada Assunção, do departamento de medicina da UFMG, mostra que juízes do trabalho sofrem mais de depressão e estão mais sujeitos a transtornos mentais comuns do que o normal da população, além de apresentarem maior uso de medicamentos para transtornos mentais comuns.

A pesquisa também apontou um dado alarmante: parcela de juízes que responderam a pesquisa foi afirmativo quanto à questão sobre se já haviam pensado em acabar com a própria vida.


Ah! Mas eles ganham bem!




Ao se discutir sobre a saúde dos magistrados no Brasil, os comentários e ressalvas costumam apresentar as questões salariais e outras prerrogativas dos juízes, como se tais situações fossem intrinsecamente vinculadas, ratificando a crença de que doenças físicas e mentais advindas do desempenho no trabalho só poderiam ocorrer entre os trabalhadores que recebem salários mais baixos ou não tem estabilidade no emprego, por exemplo.

Felizmente, com o aumento do diálogo sobre os temas depressão e suicídio, tais mitos tendem a se desmanchar por completo, já que todos nós, sem exceção, somos candidatos.

“Quando juízes alertam, através de dados científicos, para o problema da saúde no trabalho da magistratura, de forma alguma pretendem dizer que outras categorias profissionais não têm problemas semelhantes ou piores. Não é raro que se diga que categorias submetidas a grande estresse não ganham tão bem quanto os juízes e correm riscos profissionais diversos. É a saída mais fácil: compara-se com situações tão difíceis quanto ou piores e não se faz nada para melhorar nenhuma delas, em um conformismo social que não permite o avanço da sociedade como um todo”, afirma o juiz Luciano de Toledo Coelho.

“No dia 04 de agosto de 2011, por volta das 10h45, a juíza do trabalho Lúcia Teixeira da Costa, da 2ª Vara do Trabalho da capital, Recife-PE, suicidou-se, atirando-se do 11º andar do prédio da Sudene, na Cidade Universitária, onde funciona a Justiça Trabalhista. Lúcia trabalhava no edifício onde atualmente funciona a Justiça do Trabalho. A ANAMATRA – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – lamentou a morte da juíza, solidarizando-se com a família e amigos da magistrada. Segundo relatos dos advogados trabalhistas pernambucanos a juíza era muito querida dos trabalhistas, posto que dotada de alta sensibilidade social, zelosa, cumpridora de seus deveres e amiga de todos, com quem se relacionava com urbanidade, respeito, civilidade.
  


Os preconceitos que impedem a melhoria


Tal situação contém confusões que podem levar a duas conclusões perigosas, mas que representam parte do senso comum acerca principalmente da depressão: a primeira, ao tratar como sinônimos a depressão e a tristeza. A depressão se relaciona aos baixos níveis de serotonina, substância necessária à atividade neuronal e a áreas do cérebro ligadas ao sentimento de bem estar. Trata-se de doença que tem forte componente químico e de predisposição genética, todavia, o desenvolvimento da doença e dos sintomas tem como causa fatores ambientais. A doença é de complexo diagnóstico e de tratamento que envolve inúmeras variáveis individuais.

Preconceitos envolvendo os transtornos mentais, como associar depressão à falta de força de vontade ou a mera tristeza por questões materiais e fatores unicamente externos, podem comprometer a busca por um tratamento efetivo e levar, em casos mais graves, ao suicídio. A pessoa tenta superar sozinha, "afinal, é preciso ser guerreiro(a)!... 

"A pesquisa da Anamatra mostra que, comparados a dados gerais do restante da população, inclusive profissões com salários médios menores, juízes do trabalho apresentam maior predisposição a transtornos mentais e foram mais diagnosticados com depressão, ou seja, fica demonstrado que os salários dos magistrados em nada alteram os índices de depressão na magistratura do trabalho, ou seja, não existe ligação entre salário e depressão."


Juiz é um indivíduo ‘acima da média’?





O que mais atrasa a pessoa que precisa de ajuda, a PROCURAR ajuda, independente da categoria profissional e-ou status social, é a dificuldade em RECONHECER que o peso emocional está muito alto e que é preciso um atendimento especializado.

Não é diferente no caso dos magistrados. O risco dessa relação imposta e aceita (de que depressão é ‘menos comum quanto maior o salário, ou quanto maior a estabilidade do cargo’) pode ser perigoso. Um juiz, embora tenha em suas mãos a decisão do futuro de tantas pessoas e situações, NÃO É um ser especial, nem suas capacidades são ilimitadas. E é imprescindível, como com todos, que consiga avaliar quando está se aproximando de seus limites de resiliência.


Principais causas

Magistrados podem se sentir afetados emocionalmente com as causas julgadas por eles. São humanos.

“Esse relevante fato nem sempre é levado em conta quando se fala em gestão, produtividade e qualidade da prestação jurisdicional. Juízes trabalham, sempre, com alto grau de pressão mental (e o significante de ‘pressão’ não é mera coincidência). Impossível quantificar-se em estatísticas de produtividade o desgaste da tomada de decisão e seus efeitos, característica inerente à profissão.

Independentemente da inegável validade de estabelecimento de objetivos e técnicas de gestão e do estímulo à celeridade processual e à conciliação, a questão posta parece ser a de que existe um limite para se impor uma lógica de produção a uma atividade que exige uma formação de convencimento fundada em inúmeros fatores e acesso a inúmeros recursos mentais e emocionais, nem sempre instantâneos e à disposição de todos os indivíduos. 
  
- Natureza das situações - Tomadas de decisões diárias que influenciarão decisivamente e diretamente na vida das pessoas, inclusive retirando-lhes bens materiais, a realização de dezenas de audiências semanais, comuns na justiça do trabalho, a busca da conciliação utilizando a persuasão junto às partes, a argumentação diária em face de pessoas emocionalmente envolvidas diante da demanda judicial que o magistrado irá decidir, as quais sempre buscam fortemente defender seus interesses e atuar no convencimento do magistrado, são fatores que causam forte estresse mental.

- Decisão célere - Sobre isso, acresça-se a busca pela decisão célere e que represente a melhor justiça no primeiro grau, e, nos tribunais, a realização de sessões com centenas de processos e necessidade de decisões, muitas das quais tem forte impacto social e determinam situações que, mesmo aparentemente de menor porte ou valor pecuniário, assumem extrema importância do ponto de vista individual para o jurisdicionado.” 

Estes dois aspectos (natureza das situações e decisão célere), vinculados que são, “podem afetar diretamente a percepção, a capacidade de análise e discernimento, o raciocínio lógico e algumas capacidades cognitivas essenciais para um profissional que tem como função principal a de analisar argumentos das partes, documentos dos autos, e julgar e decidir de forma rápida e fundamentada”.

Some-se, ainda, a eventualidade de ameaças dirigidas aos magistrados, especialmente quando se trata de juízas. E os casos de herança genética.


Amar o que se faz não implica em deixar de cuidar de si



“A pesquisa mostrou, ainda, que a maior parte dos magistrados do trabalho está satisfeita com sua profissão: o dado, aparentemente paradoxal, é na verdade coincidente e mostra o profissional que se dedica tanto à sua profissão e preocupa-se com seus resultados, a ponto de adoecer e não cuidar de si mesmo. Como o cardiologista que descuida do próprio coração, juízes desgastam-se mentalmente para realizar a melhor prestação jurisdicional e não observam a própria saúde física e mental.

Com efeito, a pesquisa indica que os juízes do trabalho preocupam-se, fortemente, com os efeitos e qualidade de sua decisão e a justiça no caso concreto. Não raramente, durante e após a tomada de decisões diárias, as quais não se limitam ao período trabalhado na vara ou tribunal, pois a maior parte dos juízes informa que trabalha em casa e nos finais de semana, os efeitos do desgaste se manifestam, seja por dificuldades no sono (apontada também na pesquisa) seja pelos reflexos na qualidade de vida em geral, menor convivência com a família e obesidade.

Um juiz em depressão traz tantos riscos à sociedade quanto um médico ou um policial sem condições psicológicas de exercerem seu trabalho.  

Além do sofrimento dele próprio.

Olha o sofrimento deste juiz, Laércio Lopes da Silva, com diagnóstico de depressão e esquizofrenia, fica pendurado na janela sem comer, ameaçando se suicidar. Felizmente, foi resgatado com vida. Caso aconteceu em abril deste ano (2019), em Barueri-SP.

Não foi o desfecho para Juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues, que se suicidou com tiro no Clube de Tiro Protect, em Belo Horizonte-MG, em agosto de 2018.  
“Os indícios de que Abrantes Rodrigues tenha cometido suicídio alertam as associações representativas da magistratura. É preocupante a ocorrência de episódios como este na classe. Neste momento de dor, a AMAERJ se solidariza com parentes, amigos e colegas do magistrado.”


(links e mais detalhes ao final desta página)



O que pode e precisa ser revisto

Como sabemos, a prevenção é sempre a mais necessária das providências.

Medidas precisam ser tomadas:

1)  Juízes devem passar por avaliações periódicas de saúde física e por avaliações de saúde mental constantes, feitas por profissionais capacitados.

2)  Como em todas as populações, a busca por assistência psicológica e a informações sobre formas de identificação e tratamento de doenças mentais não pode continuar sendo um tabu (sim, pois muitos ainda pensam que isto é só ‘coisa pra louco”)...

3)  Estímulo à práticas que previnam tais transtornos, que vão muito além do simples e perigoso uso indiscriminado de medicamentos. 

  Exercícios diários, encontros de desenvolvimento humano, ênfase em sono de qualidade e alimentação correta. Grandes empresas já institucionalizaram esta prática da prevenção, incluindo os seus executivos.

“É preciso, portanto, para o avanço da sociedade e a real melhora da qualidade da prestação jurisdicional, uma ótica que, além do louvável foco em resultados numéricos, celeridade e gestão, focalize também a saúde mental e a qualidade de vida dos magistrados, eis que, muitas vezes, por trás de estatísticas extremamente positivas, o demônio do meio-dia pode estar à espreita.

(Este post leva como referência principal as declarações de Luciano Augusto de Toledo Coelho é juiz do Trabalho no TRT-PR, graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Todas as citações entre aspas (" ") são de sua autoria.)

Serviram de fonte:

- Depressão entre os Juízes - Texto de Mello publicado em 17.dezembro.2013



2019 – 27.abril – Barueri – TENTATIVA de suicídio – Juiz Laércio Lopes da Silva (olha o sofrimento deste senhor. Depressivo, esquizofrênico, fica pendurado na janela sem comer, ameaçando se suicidar). http://webdiario.com.br/noticia/24542/bombeiros-resgatam-juiz-que-tentava-se-suicid2

2019 09.setembro – Teresina – Juiz Fernando Luiz Mendes Cruz  é encontrado morto em piscina de sua casa. Polícia descarta homicídio. Até a presente data não há o laudo divulgado - https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2019/09/09/juiz-da-7a-vara-criminal-e-encontrado-morto-em-sao-luis.ghtml

2018 – 19.agosto – Belo Horizonte - Juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues – suicídio com tiro no Clube de Tiro Protect - http://amaerj.org.br/noticias/amaerj/nota-de-pesar-pela-morte-de-juiz-do-tj-mg/
“Com pesar, a AMAERJ comunica a morte do juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). O falecimento aconteceu neste sábado (18), em Belo Horizonte. Na ocasião, o magistrado visitava o Clube de Tiro Protect.
Os indícios de que Abrantes Rodrigues tenha cometido suicídio alertam as associações representativas da magistratura. É preocupante a ocorrência de episódios como este na classe. Neste momento de dor, a AMAERJ se solidariza com parentes, amigos e colegas do magistrado.
Marco Aurélio Abrantes Rodrigues era juiz auxiliar na Comarca de Belo Horizonte, para onde fora transferido em 2017. Antes, dirigira a Comarca de Caratinga, município na região do Vale do Aço, sudeste de Minas Gerais.
Formado em Direito em 2002 pelo Centro Universitário de Sete Lagoas (MG), Abrantes Rodrigues tinha especializações em Direito Tributário e Direito Processual Civil, ambas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais.  
O sepultamento aconteceu no cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte.”

2011 – 04.agosto – Recife - Juíza Lúcia Teixeira da Costa Oliveira – Juíza do Trabalho, jogou-se do 11º andar do prédio em que trabalhava - https://oglobo.globo.com/brasil/policia-investiga-morte-de-juiza-no-predio-da-justica-do-trabalho-em-recife-2706721


Link deste post: https://sofrimentonaoamorsim.blogspot.com/2019/10/depressao-e-suicidio-entre-juizes.html


Link original:  https://suicidionao-sempretemquemseimporta.blogspot.com/2019/10/depressao-e-suicidio-entre-juizes.html


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Superação - Estudante veste saia com suas cartas de rejeição no mestrado

"Decidi vestir meus fracassos."




Marise Jalowitzki

Quando se quer muito alcançar um objetivo é preciso perseverar, não importa quantos "Não" são recebidos pelo caminho. Tem de ser uma coisa que motive a pessoa. Não vale se for apenas imposta pelos que estão no entorno. A motivação só chega quando se identifica um bom motivo que impulsione à ação (motico + ação = motivação).
Somente quando se quer muito é que vem a motivação e, aí, são necessárias ações continuadas, efetivas, até conseguir.
Foi o que fez a estudante Kaitlin K. Kirby, ao apresentar a sua tese de mestrado na Universidade Estadual do Michigan-EUA, em 7 de outubro deste ano. Vestindo uma saia composta por quase duas dezenas de cartas de rejeição que foi recebendo ao longo de cinco anos em que tentou ingressar com seu trabalho, ela surpreendeu os professores e todos que a assistiam.
A saia de papel foi confeccionada com as cartas contendo as respostas negativas de outros programas de mestrado, bolsas ou estágios em publicações acadêmicas onde a estudante tentou se candidatar e foi rejeitada. Até que ficou bem bonita.
As cartas foram costuradas a uma fita vermelha e presas em um tule. A ideia era 'vestir' as derrotas em um momento decisivo para seu futuro
A saia explicava aquilo que a estudante não conseguia explicar apenas com palavras: que o processo até à apresentação da tese era difícil e muitas vezes frustrante e que era preciso persistir, tentar de novo e de novo, como com tudo o que se quer muito e para o que, internamente, se sabe estar preparado. 
A estudante publicou uma fotografia nas redes sociais.


"Defendi com sucesso minha tese de doutorado hoje! No intuito de reconhecer e normalizar o fracasso durante o processo, usei uma saia feita com as cartas de rejeição do curso de doutorado. GRATA a todos os envolvidos na minha jornada." - publicou no Twitter (@kirbycai).

De acordo com a mesma publicação, a resposta à sua ideia foi muito positiva. Tanto os professores como os seus colegas aprovaram a iniciativa e lhe deram os parabéns. 

"Definitivamente, a ideia teve significado para mais pessoas do que eu esperava", afirmou Kaitlin.

Os fracassos, quando aceitos, são valiosa experiência e aprendizado. Precisam estar incorporados como parte do processo e ensinam que não se deve dar um peso absoluto, um valor muito grande para o 'Não'. Pode haver uma oportunidade logo além.



Serviu de fonte:
https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/1104625/estudante-defende-tese-com-saia-feita-de-cartas-de-rejeicao-de-estagios?utm_source=notification&utm_medium=push&utm_campaign=1104625

Link deste post: https://sofrimentonaoamorsim.blogspot.com/2019/10/superacao-estudante-veste-saia-com-suas.html

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Um passo de cada vez - E Nada Mais Importa - Metallica

Nothing Else Matters - Metallica



Marise Jalowitzki


Deixo a letra de uma das músicas que mais me reforçam, há tempos!

E se você não tem, no momento, alguém em quem consiga confiar, CONFIE EM VOCÊ!!!

Seja seu(sua) melhor amigo(a), da maneira mais saudável que conseguir!

Deus, quantas vezes nesta vida nos sentimos tão sozinhos.
Mas, depois de um tempo, esta extrema sensação de solidão passa, e não é porque os outros "melhoraram" ou porque encontramos alguém "melhor"! O que aconteceu é que nos reforçamos, conseguimos, com nossos próprios pés e mãos, avançar, encarar o dia a dia com menos esforço.

As pessoas são como são, o mundo é como é, e assim é porque este é um plano imperfeito, cheinho de falhas e limitações, e nós somos parte disso.
Sem falsas expectativas, apenas tentando bastar-se por estes momentos. Depois ameniza. Depois passa!

E assim é!

Eis a letra:
Nada mais importa

Tão perto, não importa quão longe
Não poderia ser muito mais vindo do coração
Sempre confiando em quem nós somos
E nada mais importa

Nunca me abri desse jeito
As vidas são nossas, nós vivemos do nosso jeito
Todas essas palavras eu não apenas digo
E nada mais importa

Confiança eu procuro e acho em você
Todos os dias para nós algo novo
Mente aberta para uma nova visão
E nada mais importa

Nunca me importei pelo o que eles fazem
Nunca me importei pelo o que eles sabem
Mas eu sei

Tão perto, não importa quão longe
Não poderia ser muito mais vindo do coração
Sempre confiando em quem nós somos
E nada mais importa

Nunca me importei pelo o que eles fazem
Nunca me importei pelo o que eles sabem
Mas eu sei

Nunca me abri desse jeito
As vidas são nossas, nós vivemos do nosso jeito
Todas essas palavras eu não apenas digo
E nada mais importa

Confiança eu procuro e acho em você
Todos os dias para nós algo novo
Mente aberta para uma nova visão
E nada mais importa

Nunca me importei pelo o que eles dizem
Nunca me importei pelos jogos que eles jogam
Eu nunca me importei pelo o que eles fazem
Eu nunca me importei pelo o que eles sabem
E eu sei... ! Yeah!

Tão perto, não importa quão longe
Não poderia ser muito mais vindo do coração
Sempre confiando em quem nós somos
E nada mais importa








E aqui, a letra original, caso queira cantar junto:
Nothing Else Matters

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they say
Never cared for games they play
I never cared for what they do
I never cared for what they know
And I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters


Fontes de pesquisa:

- Letra e tradução para o português da música Nothing Else Matters -Metallica: https://www.vagalume.com.br/metallica/nothing-else-matters-traducao.html

- Video com o show referido no audio: https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=Lli99OmkPwM